Entre cantos, batucadas e bandeiras, algumas explosões levantavam ainda mais o astral dos milhares de vascaínos que foram recepcionar o time campeão da Copa do Brasil no início da tarde desta segunda-feira, no Aeroporto Santos Dummont, no Rio de Janeiro. O principal responsável por elas era Luiz Felipe Nazaré. O torcedor de 44 anos gastou mais de R$ 300 em morteiros e foguetes para homenagear os responsáveis pelo fim do jejum de oito anos sem títulos de Primeira Divisão.
A todo instante Luiz corria até a mala do seu carro, estacionado em frente a sede do Calabouço, e pegava mais explosivos para fazer muito barulho. Animado, ele disse gostar muito de fogos, mas negou o rótulo de incendiário da Colina. Ele prefere ser visto apenas como um torcedor "explosivo".
- Incendiário é demais! Eu não estou botando fogo em nada, estou apenas fazendo muito barulho. Gastei esse dinheiro, mas foi válido. É muito legal escutar os gritos da torcida a cada bomba ou morteiro que eu solto. Fora que esse time merece muito apoio. Foi uma conquista histórica - afirmou.
Os jogadores do Vasco estão em um trio elétrico rumo a São Januário, que já conta com um número expressivo de torcedores. Para facilitar a festa, a Guarda Municipal fechou a Rua General Almério de Moura, onde fica a entrada social do clube.
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