A estatal cubana de turismo Havanatur Celimar disse ter incluído as cidades de Tampa, Fort Lauderdale, Baltimore, Chicago, Atlanta, Nova Orleans, Dallas, Houston e San Juan (Porto Rico) na lista de destinos autorizados para voos fretados.
Washington não permite voos comerciais regulares para a ilha, mas autorizou que cubano-americanos visitem sua nação de origem, e também que os norte-americanos em geral façam viagens com motivos religiosos, acadêmicos e para alguns outros fins.
A Havana Celimar detém o monopólio no lado cubano dos voos fretados para os EUA, e já recebe visitantes em aviões oriundos de Miami, Nova York e Los Angeles.
O número de cidadãos dos EUA em visita a Cuba cresceu 20% no ano passado, chegando a 63 mil, segundo estatísticas cubanas. Além disso, 350 mil cubano-americanos estiveram na ilha em 2010, depois de o governo Obama suspender todas as restrições às suas viagens.
A liberalização das viagens desagradou parlamentares cubano-americanos, que apresentaram um projeto de lei recriando restrições impostas no governo de George W. Bush -- quando os cubano-americano só podiam visitar a ilha uma vez a cada três anos, e não havia exceções para a ida de norte-americanos de outras origens.
Esses parlamentares argumentam que o governo Obama está colaborando com o regime comunista cubano, enquanto a Casa Branca argumenta que a intensificação dos contatos interpessoais irá contribuir para a democratização do país. O presidente Barack Obama ameaça vetar qualquer lei que reverta suas medidas.
Cuba diz ter recebido 2,53 milhões de turistas em 2010, numa lista encabeçada por Canadá (945 mil), Grã-Bretanha (174 mil) e Itália (112 mil). O turismo é uma das principais atividades econômicas e do país, resultando em US$ 2,2 bilhões e gerando muitos empregos.
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