terça-feira, 2 de agosto de 2011

Envio de imagens para o Facebook gera risco para os usuários

Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh na Pensilvânia, Estados Unidos, descobriu que o Facebook pode estar sendo utilizado como ferramenta de identificação para expor informações confidenciais sobre os usuários.
A pesquisa revelou que um em cada três indivíduos envia imagens pessoais para o Facebook. Para testar os problemas que isso pode implicar, pesquisadores escolheram 93 voluntários e usaram apenas uma foto de cada um para rastreá-los na web. Usando um software disponível para o público, os estudiosos demoraram apenas três segundos para encontrar os voluntários na rede social. Munidos de informações pessoais escritas em seus perfis, os pesquisadores conseguiram os primeiros cinco números do seguro social de pelo menos um terço das pessoas.
A universidade utilizou a tecnologia de Reconhecimento Facial de Pittsburgh, com o software PittPatt, programa recentemente comprado pelo Google+ . As fotos dos 93 voluntários foram comparadas a um banco de dados público com 261.262 imagens disponíveis de rostos de pessoas, retirados de fotos enviadas para o Facebook. O sistema demorou apenas três segundos para encontrar pelo menos 10 possíveis resultados. E acertou de primeira em um terço das vezes.
O responsável pela pesquisa, professor Alessandro Acquisti, disse que a evolução da tecnologia está levando a uma vigilância democrática. Os pesquisadores acreditam que o facebook, hoje com mais de 750 milhões de usuários, já é o maior serviço de identificação do mundo. Eles acreditam que ladrões de identidade precisam apenas navegar na web por alguns minutos para encontrar fotos e descobrir tudo que precisam saber.

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